terça-feira, 6 de março de 2012

Servidores de Camaçari paralisam atividades por tempo indeterminado.

Cerca de 1000 servidores se reuniram no pátio da Prefeitura de Camaçari em protesto ao impasse nas negociações envolvendo o Sindisec e a Prefeitura (Foto: CFF/Marcelo Franco)
Cerca de 1000 servidores se reuniram no pátio da Prefeitura de Camaçari em protesto ao impasse nas negociações envolvendo o Sindisec e a Prefeitura (Foto: CFF/Marcelo Franco)

Cerca de mil servidores públicos municipais que cruzaram os braços desde a manhã desta terça-feira (06), como anunciado, se reuniram no pátio da Prefeitura de Camaçari em protesto ao impasse nas negociações envolvendo o Sindisec (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Camaçari) e a Prefeitura.
Aos gritos de “o servidor unido jamais será vencido”, funcionários ergueram faixas e demonstraram indignação diante da recusa no atendimento, por parte da Prefeitura, aos demais pleitos elencados na pauta de reivindicações.

O movimento teve como agravante um confronto entre protestantes e a equipe da Fiscalização Integrada que deixou duas pessoas feridas, entre elas, Silval da Silva Cerqueira, presidente do sindicato:

“Houve um confronto com os leões de chácara do governo. César [Raimundo] da Força Tarefa foi tomar uma faixa, daí houve confronto, machuquei meu dedo e um colega levou um soco na costela”, declarou Cerqueira.

Ainda de acordo com o presidente do Sindisec, uma nova reunião está agendada com os representantes do governo municipal na quinta-feira, 08 de março, às 8h30, mas até lá a greve continua: “Amanhã [quarta-feira] faremos uma passeata pelas praças Montenegro e Abrantes. A greve continua”.

O Camaçari Fatos e Fotos ouviu nesta manhã o secretário de Administração, Camilo Pinto. Segundo o gestor, “a Prefeitura e o Sindisec estão em processo de negociação, que não é um processo rápido, mas os ganhos acumulados nestes sete anos foram grandes”. Sobre a próxima reunião, Pinto afirmou apenas que todas as partes precisarão ser ouvidas com o objetivo de entrarem em um consenso.

Reivindicações – A categoria resolveu parar as atividades devido à recusa por parte dos sindicalistas de aceitarem o percentual de 6% de reajuste – correspondente ao índice anual da inflação - oferecido pelo Município.

Entre as demais exigências, constam: plano de saúde 100% financiado pela Prefeitura; auxílio transporte e refeição equiparados com o que já tem direito o corpo docente; auxílio educação para cursos universitários; decreto autorizando gratuidade para os agentes de endemias no transporte urbano; plano de habitação para os servidores públicos para construção, reforma e aquisição, usando fundos do ISSM; e percentual de ajuste salarial de 46,14%.

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